Principal projeto de pesquisa científica do governo federal, o Sirius, em Campinas (SP), registrou um importante avanço no dia 22 de novembro. Pesquisadores concluíram com sucesso a 1ª volta de elétrons no terceiro e principal acelerador, demonstrando a funcionalidade do equipamento.
A volta do feixe de elétrons no terceiro e principal acelerador concluída com sucesso pelos pesquisadores atestaram, na prática, o funcionamento sincronizado de diversos componentes, como imãs e câmaras de ultra alto vácuo, que passaram por ajustes micrométricos para que o giro fosse completo.
A previsão é que, no início de 2020, o conjunto receba um dispositivo responsável por direcionar a luz síncrotron às linhas de luz e, a partir daí, comissionar as primeiras três estações de pesquisa. Com isso, a expectativa, segundo Antônio José Roque da Silva, diretor-geral do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), organização social responsável pelo Sirius, é que ao longo do segundo semestre o laboratório comece a fazer os primeiros experimentos e testar a funcionalidade global.
SOBRE O SIRIUS: O Sirius é um laboratório de luz síncrotron de 4ª geração, que atua como uma espécie de “raios-X superpotente” que analisa diversos tipos de materiais em escalas de átomos e moléculas. Atualmente, há apenas um laboratório de 4ª geração de luz síncrotron operando no mundo: o MAX-IV, na Suécia.
Crédito: divulgação/ G1 Campinas e Região